sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Dicas para a hora de dormir

Fui atrás de mais informações para poder ajudar a Alexandra, que deixou recado sobre o "gênio forte" da filhota e a querida Camila, que tem um fofolete que não quer dormir... Começo com a hora de dormir e outro dia coloco as informações sobre os bebês difíceis, já que é muita informação.

Sobre a hora de dormir:
-Primeira coisa: o pediatra disse que mais ou menos por volta de um ano muitas crianças (que até dormiam tranquilas) podem voltar a ter "problemas" para dormir.
Explico: O nível de energia e atividade deles muda, eles estão mais espertos e querem aproveitar tudo o que há, inclusive dependendo de quem fica com eles durante o dia (se pai chega à noite, se pai e mãe só vêm à noite...) tudo influencia na vontade de dormir, apesar do sono...

-Como terapeuta eu diria: Para avaliar essa horinha de dormir, a gente pode verificar algumas coisas:
1. O bebê cochila durante o dia? Quanto tempo?
2. Com quem ele fica durante o dia?
3.Como é sua rotina?
4. Alguém chega perto da hora dele dormir?
5. Como está a casa na hora de dormir?

-Como não sei como está a rotininha do Max, vou dar sugestões gerais, que podem ajudar de forma menos específica, mas ampla:

1. Bebês de 6 a 12 meses podem fazer mais ou menos 2 sonecas durante o dia. Elas são importantes, pois durante o sono, as informações recebidas de atividades (ou vigília) são acomodadas e processadas, organizando e facilitando o desenvolvimento. Elas também ajudam o bebê uma vez que quando chegar o final do dia, ele não está exausto a ponto de não conseguir dormir. PORÉM, se o bebê dorme demais durante o dia não terá sono tão cedo. A medida mais ou menos legal é até umas 3 horas divididas em umas duas sonecas.

2. Se o bebê não fica com os pais durante o dia, é natural que ele queira brincar com eles e aproveitar sua presença justo na hora de dormir. Se ele fica com os pais, talvez a questão dele não seja querer brincar, mas algo relacionado com os outros tópicos!

3. O bebê que tem uma rotina igualzinha todos os dias (com uma certa flexibilidade, pra gente não ficar neurótica!) tem a previsibilidade a seu favor e fica mais tranquilo por que sabe o que acontecerá com ele. Depois de uns quatro dias de rotina ele está mais adaptado e consegue seguir o que deveria.

4. Se alguém chega em casa perto da hora de dormir, como o pai ou visitas, o bebê certamente vai querer    ficar com ele. O que mais funciona é fazer essa pessoa "entrar" na rotina do bebê, assim acalma sua ansiedade.

5. Perto da hora de dormir, a casa deve estar com as luzes mais brandas, apenas com abajures. Os sons da casa devem ser calmos, nada de fazer barulhos com a limpeza, colocar música mais agitada ou alta e evitar televisão perto da criança. Tudo suave, e se quiser, dá pra colocar um cheirinho gostoso (essência é melhor que incenso, pois alguns bebês não se adaptam à "fumacinha" do incenso). Lavanda, jasmim e cedro são calmantes e ajudam na hora de dormir.

A ROTINA DE DORMIR ajuda muito, e pode incluir: brincar com ele, dar massagem, banho, um colinho gostoso, uma historinha ao pé da cama, uma canção de ninar. Importante que seja sempre a mesma rotina, depois de muitos dias, ele mesmo vai seguir a rotina e ficar feliz com ela.

Outras dicas:
-Verifique o berço. Se ele tem muitos brinquedos, se está quentinho ou gelado, se o bebê gosta de estar no berço. Caso não goste muito, durante o dia podemos brincar um pouco com ele lá dentro, assim, ele se apropria do lugar como sendo de prazer. Mas à noite, o berço não é lugar de brincar!

-Ele pode estar precisando de um "objeto de transição", seja brinquedo, travesseirinho ou paninho que ele segure e sinta o cheirinho (a mamãe pode deixar seu cheiro, colocando perto do seio na hora do mama). Eles ficam mais tranquilos em adormecer com esses objetos.

-Algumas crianças gostam de mamar antes de dormir, pois relaxa. Podemos substituir o peito pela chupeta, caso o bebê esteja bem alimentado e precise apenas relaxar. O peito não deve ser suporte para relaxar, mas meio de alimentação, pois se o bebê acostumar-se com o peito para relaxar, sempre dependerá da mãe para dormir.

-Dica do Alberto, muito bem lembrada: Alimentos com amido, farináceos, açúcar e chocolate ou de sabores muito fortes (como cebola e alho) são estimulantes. São alimentos que devem ser suprimidos ou, no máximo, dados apenas de manhã.

O importante é que o bebê não esteja ansioso na hora de dormir. Para isso, podemos ir suprimindo suas necessidades, seja de brincar, de comer ou de colinho até que ele relaxe e consiga adormecer.


As rotinas levam uns dias para serem absorvidas e aceitas. Mas mais do que 15 dias de tentativa sem sucesso, indica que a rotina deve ser revista, pois o bebê pode estar precisando de algo que ainda não foi ajustado.


Espero ter ajudado muito! Outras mães podem compartilhar como fazem com seus pitocos e assim a gente se ajuda mais!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um convite da Cris Guerra e um Presente!

Hoje no blog da Cris Guerra, (uma moça sensível e cheia de garra que escreveu um livro "Para Francisco" belíssimo!)  li sobre o apadrinhamento e a experiência dela (que já dura 8 anos) de apadrinhar o Fernando.

O engraçado é que esta semana, como faço todos os anos, fui no Abrigo João Paulo II, aqui em Viamão, para comprar os brinquedos educativos de madeira confeccionados pelos adolescentes em oficina. A empresa de meu pai sempre faz almoço de final de ano com colaboradores e oferece esses brinquedos super bacanas para seus filhos. Enquanto trocava a fralda do meu filho em uma das casas dos pequenos abrigados fiquei pensando que situação difícil ser abandonado ou não poder, por algum motivo grave, ficar com sua família! Rezei para as crianças e agradeci pela minha!

Outra forma de ajudar uma criança é ser padrinho da Escola Infantil Caminho do Meio, que oferece educação pela Paz gratuita a crianças de 1 a 6 anos e que está inscrita no Conselho da Criança e do Adolescente para receber doações através do Imposto de Renda. É uma oportunidade maravilhosa de destinar parte do Imposto de Renda a quem realmente precisa, a ter uma educação cheia de afeto e cuidado visando a cultura de Paz.

Além disso, lembrei de quando trabalhei na FASE RS, que eles têm um programa de apadrinhamento que é muito muito legal: apadrinhamento afetivo, para "viabilizar padrinhos e madrinhas afetivos para crianças e adolescentes em situação de abrigamento." 


Por isso e por ter lido essa feliz idéia da Cris Guerra, de fazer uma rede de blogs divulgadores da idéia do apadrinhamento do Fundo Cristão para Crianças, resolvi colocar o selo ali ao lado, para vocês clicarem, saberem mais, divulgarem e ficarem um pouco mais felizes apadrinhando! A Cris ajuda: "Tudo o que você tem a fazer é escrever paraespalheessaideia@fundocristao.org.br para receber o selo da campanha e, semanalmente, os posts que vamos fazer em conjunto. Você pode adaptar cada texto e post para a sua linguagem pra ficar mais espontâneo. O importante é fazer da sua rede social um veículo de informação que faça chegar a cada vez mais pessoas a ideia simples do apadrinhamento. E o quanto ela pode fazer diferença para muitas crianças em situação de pobreza no Brasil."


Vale tanto a pena!! Nessa época do ano em que todo mundo lembra das coisas que quer para ser mais feliz, eu garanto pra vocês, apadrinhar uma criança e poder acompanhar seu crescimento e ver seu sorriso faz a gente mais feliz que qualquer outra coisa na vida, é um presente pra nós mais do que para eles!! Quero ensinar meu filho a ser feliz com essas coisas!!!  

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dicas para a hora da papinha do bebê

Preparei um breve vídeo para mostrar algumas dicas bacaninhas para ajudar na hora da papinha dos bebês, são coisas simples que me ajudam muito durante as refeições do Lucano! Espero que aproveitem e facilite a vida de todas!!

E por falar em choro...

Lucano chora pouco, mas em se tratando de hora da soneca do dia, parecia que estavam batendo nele! Hoje já não faz mais assim, mas fica num chorinho resmungando de sono e não quer dormir. Ultimamente, tenho observado que quando um de nossos amigos vem nos visitar e pega o Lucano nos braços, não passam 5 minutos e ele está dormindo nos braços do Elemar.


Olha a carinha de sono

Menos de cinco minutos depois!

Comecei a observar como o Elemar pegava o Lucano e é sempre do mesmo jeito...então faz três dias que faço a mesma coisa quando percebo que ele está com sono. Mas tem um detalhe, se ele perceber que o estamos ninando, fica agitado, mas se pegamos como o Elemar pega (sem pretenção de fazer dormir), ele vai relaxando e dorme rapidinho.








Quando consegue adormecer, passo para o berço e por mais que ele dê uma acordada, coloco a mão em seu rostinho e ele segue dormindo. Brinco que adquiri o "Mètodo Elemar de Fazer Dormir". Homens também podem ajudar com sua experiência!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pediatras...

Esta semana fomos a uma pediatra homeopata para ver se ela nos receitava uma homeopatia para o refluxo.A experiência me fez pensar no cuidado que devemos ter quando escolhemos alguém para cuidar da saúde ou do dia a dia dos nossos filhos!

Ao chegar, ela olhou pro meu filho (que é alto e magro) e disse: "Mas ele é muito mais miudinho que os outros miudinhos!" E eu disse a ela que o pediatra dele estava acompanhando sua curva de crescimento e que ele estava sempre crescente. Ele inclusive disse que não se pode comparar uma criança com outra, só com ela mesma, ou seja, cada criança tem toda uma história, de desenvolvimento, de crescimento físico e de como vai andando sua adaptação às novidades da vida. É leviano uma médica dizer qualquer coisa de uma criança sem conhecer sua história!

O mais engraçado é que fui com uma amiga e seu bebê e entramos separadas. A médica teve a capacidade de dizer a mesma coisa pra mim e pra minha amiga, que temos bebês bem diferentes! Ela disse que os dois estavam com fome!!!!! O bebê da minha amiga tem 4 meses, está somente mamando no peito, o meu tem 6 meses e já tem uma rotininha de mamar no peito de 3 em 3h e entre as mamadas come papinha de frutas ou salgada ou sucos. Eles têm hábitos diferentes de sono e de alimentação, rotinas diferentes, casas diferentes, são pessoas diferentes!!!

Mas o pior foi quando ela foi examinar com estetoscópio meu pequeno simpático, que foi todo sorridente segurar a "mangueirinha" do esteto, ela ARRANCOU a mãozinha dele dali e disse pra mim: "segura ele!". Acho que esqueci de avisar a ela que é um bebê!!! Ele olhou pra mim com uma cara, como quem diz: "Quem é essa pessoa grossa?". Na saída, eu estava com ele no colo, a mochila na cadeira ao lado, aberta, e a pastinha dos documentos dele na  mão. Ela levantou, abriu a porta e foi chamar o outro paciente! Só! E eu ali tentando guardar os documentos dele na mochila!

Resultado: meu marido disse "Se tu voltar lá, eu te interno!" Hahahahahaha
Sério: Um pediatra não precisa ficar brincando com as crianças, mas adentrar a delicadeza do universo do bebê, requer "delicadeza" também! O pediatra do meu filho (que o viu nascer) é sério, sem perder o humor, conversa com o Lucano e o toca, para examinar, com delicadeza. O Lucano sempre sorri de volta pra ele, e adora! Lição: Observem sempre a carinha de seus filhos e a reação que eles têm diante das pessoas, eles são um termômetro fiel sobre se a pessoa está sendo boa com eles!!!!

Por que os bebês choram? Parte 2

Demorei, mas aqui está a segunda parte da série "Curso para pais", sobre o choro dos bebês.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mamães bem cuidadas-Parte 2

Aqui está a Parte 2 da entrevista com a professora de Ioga, Cintia Miró. Nesta parte, falamos sobre a importância do cuidado consigo mesma e - acrescento- sobre a importância de cuidar da relação de casal. A Cintia é uma pessoa maravilhosa, que trouxe exemplos e falou sobre sua experiência de mãe e de uma cuidadora especial das gestantes através do Ioga.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Por que os bebês choram?

Pensando em ajudar as mamães de primeira viagem, como eu, compartilho o que vivenciei e o que aprendi e pratiquei como terapeuta sobre os choros dos bebês e a relação de confiança básica que precisamos criar com eles para identificarmos o choro e acolhermos nossos bebês.


Não pensem que a tarefa é fácil, se não temos informação sobre o desenvolvimento dos bebês, suas fases e como lidar com isso, facilmente ficamos irritadas ou sem paciência. Uma vez que retomei meus estudos sobre o desenvolvimento e os choros, pude lembrar da importância de estarmos centradas para conseguirmos passar a segurança necessária para que eles consigam se acalmar. Depois da noite em que reli o livro "Infância Idade Sagrada" da Evania Reichert, no dia seguinte consegui acolher muito melhor o Lucano e, consequentemente, ele ficou o dia todo muito mais tranquilo e feliz. Pareceu milagre, mas a minha postura diante de suas inseguranças mudou, e ele passou um dia maravilhoso.

Um lembrete: já ouvi médico dizendo que para aliviar a cólica "tente massagem". Porém, durante a crise de cólica, não há consolo que ajude o bebê. O melhor que podemos fazer é abraçá-lo, porque melhor sentir dor recebendo carinho do que ficar só sentindo dor. As massagens e manobras para alívio da cólica, são para serem feitas antes da cólica. Para isso, é preciso que observemos os horários aproximados que a cólica aparece todos os dias (geralmente dá nos mesmos horários) e antes desses horários, ajudar o bebê a relaxar com as técnicas aprendidas.

Importante: se o bebê chora, lembre-se que ele está tentando comunicar algo. Se não conseguimos identificar o choro, um relato ao pediatra de como é o choro e quando ocorre (se depois de mamar, se antes de tomar banho, etc), pode rapidamente acabar com nossa dúvida, uma vez que os pediatras tem muitas histórias de choros resolvidas e experiência sobre o assunto. Não precisamos deixar o bebê chorando sem saber o que ele tem, normal é que o bebê sinta-se bem, porém tem-se tornado comum pais atarefados demais que não conseguem identificar os motivos do choro e que, por isso, tem bebês ditos "chorões". E o que me parece é que estes precisam mais é de consolo.

Lembrem de uma coisa que tenho escutado muito: "Passa muito rápido! Quando vemos eles estão correndo por aí!" Por isso essa idade até que comecem a caminhar é tão preciosa e merece de uma atenção carinhosa a mais!

Outro livro que me ajudou bastante sobre o choro para dormir:
"Soluções para noites sem choro" de Elizabeth Pantley

Essa conversa tem uma "parte 2" que logo estará aqui. Falaremos sobre como ajudar os bebês e sobre a questão de mimar o bebê, tão polêmica!

Mamães bem cuidadas!

Cada vez mais tenho visto mamães belas, diferentemente de tempos antigos quando as mães ficavam com aquela barriguinha “para sempre”, as mamys de hoje têm mais informações e fazem parte de um mundo mais dinâmico, que facilita que elas voltem à forma com maior facilidade.


Minha mãe diz com a propriedade de quem foi mãe há 32 anos, que não tem jeito, “essa barriguinha fica!”. Porém tenho observado que as mulheres que são mães agora, têm voltado à forma em tempo real, sem plásticas ou grandes coisas inatingíveis. Esse tempo real significa uns 12 meses, nada de querer se comparar à Gisele Bundchen, que por viver de sua imagem já tinha um corpo pra lá de magro antes de engravidar e praticava esportes, massagens e afins para isso.

As “mulheres reais”, que engordam pouco na gestação (entre 10 e 15 quilos), apenas com a amamentação, livram-se desses quilos em uma média de 2 meses. Engordar mais do que isso na gestação, dificulta as coisas. As mamães como eu, que antes de engravidar já estavam mais gordinhas que o seu normal, depois de emagrecer os quilos da gestação, precisam cuidar dos quilos extras anteriores.

Sem contar que atualmente, a onda positiva de boa alimentação e cuidado consigo mesma, tem ajudado muito as pessoas em geral a buscarem bons hábitos e manterem-se mais saudáveis, o que favorece muito as gestantes e mamães de hoje. Falei com duas profissionais competentíssimas e amigas, a Professora de Ioga Cintia Miró dá as primeiras dicas bacanas pra vocês, vejam no vídeo! 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sling de malha-novas estampas!

Viva! As encomendas estão aumentando!
Antes de postar o vídeo sobre o choro dos bebês, como estou com a máquina de costura a todo vapor, resolvi, escrever um pouco sobre os benefícios e história dos "slings" e encontrei texto num site de ortopedia. Além disso, vocês encontram as cores e as estampas de bolso do Sling Duplo para escolherem no link ali embaixo ou na aba ali em cima!


"Para diminuir o peso que sobrecarrega a coluna, diferentes povos buscam soluções. Há milhares de anos, africanas, indianas, japonesas, chinesas e índias nativas da América do Norte prendem os bebês de diversas maneiras a seus corpos para transportá-los ou para mantê-los próximos durante a execução de trabalhos domésticos ou da lida na lavoura.
Outras soluções foram criadas para mamães – e mesmo papais –, mas muitas vezes inadequadas. Em recente viagem que fiz aos Estados Unidos, notei que existe uma forte tendência ao uso de babysling, uma faixa de tecido de cerca de dois metros de comprimento por um de largura, que se ajusta ao corpo do adulto. O acessório é unanimidade quando se fala em praticidade: além de deixar as mãos das mamães sempre livres, mantém os bebês pequenos confortavelmente deitados...
...O babysling não aumenta a curvatura da coluna vertebral do bebê e não acarreta vícios de posição. Pediatras e psicólogos ressaltam o benefício de se manter o bebê próximo ao corpo da mãe, dizendo que as crianças criadas assim choram menos. Eles atribuem ao “carregador de bebês” outras vantagens, como o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho e a criação de bebês mais relaxados. Alguém pode falar que o babsling deixa a criança muito dependente. Eu não penso assim. Acho que os filhos precisam mesmo do contato com a mãe." Dr.Fabio Ravaglia





Vejam as Novas Estampas dos bolsos do Sling Duplo aqui!

domingo, 21 de novembro de 2010

Por que os bebês choram?

Tenho uma amiga que quero muito bem, que está com problemas com seu bebezinho que chora muito. Quero muito poder ajudá-la, então pensei: só um pouquinho, sou terapeuta ocupacional, aconselhei muitas mães e estou vivenciando momentos semelhantes, posso ajudá-la! Então fui atrás de todo o material com o qual já trabalhei para sistematizar uma informação que pudesse ser pontual. Resolvi fazer um vídeo contando o que reuni sobre esse assunto, assim fica mais fácil para uma mãe atarefada, acessar as informações.
Como um anjo, com um mês: Só o começo!

Como nossas conversas foram este final de semana, apurei o assunto e aqui está o vídeo que, entre outras coisas, fala sobre:

"Por que os bebês choram? Basicamente os bebês choram por que esta é sua língua até que comecem a falar. Quando choram, alguém olha para eles e pode ser que compreenda o que eles querem! O problema todo é que nem sempre o choro tem um motivo específico ou nem sempre é identificado."

-Como identificar o choro para acalmar o bebê;
-As necessidades básicas;
-A cólica;
-O refluxo/azia;
-O sono;
-Nossas reações ao choro do bebê.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sobre as brotoejas e outras dicas

Ontem fomos à dermatologista ver umas manchinhas brancas que o Lucano tem na testa. Nada demais. Aproveitei a visita e perguntei a ela sobre as brotoejas. Ela disse, em conformidade com o que o pediatra, que não tem fundamento passar maizena. O motivo por que algumas pessoas passam, é pela absorção do suor, inclusive ela lembrou que atualmente têm- se evitado o uso de talcos (e aqui a maizena acaba sendo um "substituto" do talco) por que se descobriu que as crianças estavam sendo acometidas por pneumonia por aspiração (do talco). Além disso, ela disse que pode causar outras alergias na pele. Pode ter funcionado com algumas pessoas, mas ela recomendou não usar, para prevenir essas consequencias.

Então, ela me recomendou outra coisa bem simples e barata para refrescar e prevenir ou mesmo remediar as brotoejas: chá geladinho de camomila! Andar com uma garrafinha com chá de Camomila e passar com um algodão ou fralda de pano na pele do bebê. Adorei a dica! Para as crianças que já estão com brotoejas, a camomila é calmante na pele e, para o calor, refresca!
Com um mês tomando banho no ofurô de bebê

Outra dica que ela deu: depois do banho, seja no balde ou na banheira, alguém aí se lembra de enxaguar o bebê? Ou todo mundo tira o bebê do balde ou banheira e já seca na toalha? Ela disse que a maioria nem se dá conta, mas que é importante separar um baldinho com água limpa e jogar delicadamente no bebê antes de secar.

- vejam aqui mais dicas sobre as 'coisinhas de pele' que nossos pequenos podem apresentar e o que fazer...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sling de malha saindo do forno!

E por falar em mamãe que trabalha em casa, estão saindo do forno meus "Cangurus de malha". Vejam o vídeo com as maneiras de usar aqui. Gosto muito desse modelo que, por ser de malha, dá a sensação de que o bebê esteja mais seguro, grudadinho no meu corpo.

SLING DE MALHA LILÁS COM BOLSO XADREZ
Encomendas por aqui ou pelo e-mail: ju_terocup@hotmail.com

Dicas para a troca de fraldas sem assaduras!

Novo vídeo sobre a troca de fraldas!

O momento da troca de fraldas, assim como o banho e o vestir são oportunidades muito legais para estimular a oralidade do bebê. Enquanto trocamos, damos banho ou vestimos, podemos ir nomeando as partes do corpo do bebê e conversando sobre o que estamos fazendo, isso ajuda no vínculo, confiança e, pela imitação, o desenvolvimento da fala.

Aquela dica tradicional de passar polvilho no bumbum do bebê, o pediatra recomenda não fazer, pois fica abafado na fralda e pode facilitar a fimose nos bebês que não foram circuncisados, pois ao limpar a maizena fica embaixo da pele e inflama. Hoje encontrando uma amiga, ela disse que passa no resto do corpo da filha (não debaixo da fralda) para evitar brotoeja no alto verão. Vou testar!!  Vejam as recomendações da dermatologista e pediatra aqui!

Ser mãe hoje

Faz quase uma semana que não escrevo, não foi o que me propus, mas me fez refletir sobre o "ser mãe hoje".
Esta semana o Lucano teve três dias de um "chororô" não identificável. Pensamos que pode ser como aqueles dias em que acordamos mais chateados, pode ser aqueles estirões de crescimento em que ele fica mais chatinho, pode ser o efeito da nova alimentação no intestino e evacuação.

De qualquer forma, apesar de compreender que tudo é novo para ele e que ele precisa e sempre terá afeto para enfrentar esses dias, eu fico esgotada! Para terem uma idéia, ele que dorme a noite toda, em um desses dias, acordou às 02h30 para mamar e ficou chorando até às 05h30. Fiquei acabada porque não estou acostumada a acordar de madrugada, e esse cansaço acaba também com meu humor...Fico chateada de ficar sem paciência, reflito e lembro de toda a teoria, mas achei importante trocar isso com vocês, por que sei que muitas de vocês devem passar por isso e acho que é normal a gente se sentir assim também!

Lembrei que há algum tempo saiu uma reportagem no jornal local sobre as mães de hoje, suas opções na criação dos filhos e as mudanças e retornos dos tempos passados. Eu optei (reparem que é questão de optar e não de poder, pois com as opções diferenciadas que temos hoje de trabalho, podemos sim optar!) por ficar em casa com o Lucano pelo menos por um ano. Como não consigo ficar parada, resolvi fazer os slings de malha para vender, fazer os bazares que gosto pra receber os amigo em casa e ajudá-los com presentes bacanas para vender, e escrever aqui. Minha prima linda, mãe da Tarsila, lembro que tem horários flexíveis pois dá aulas de espanhol e faz seus horários.

Assim como nós, muitas outras mulheres têm optado por acompanhar mais de perto o desenvolvimento de seus pequenos, por que como todo mundo diz: "Passa muito rápido" e como temos constatado, as crianças estão precisando mais da presença dos pais na educação. Assim, organizo nossa rotina com momentos de ficar no tapete brincando, assistir a um ou dois episódios do Pocoyo (em espanhol para estimular a escuta dele na língua do vovô), fazer o almoço, limpar a casa, dar um passeio.

Não estamos nesse momento com faxineira, então dividimos a limpeza da casa entre Alberto e eu: coloco o Lucano no carrinho com seus brinquedos e vou levando ele comigo pela casa e contando a ele o que estou fazendo, ele fica se divertindo, dá gritinhos e fica brincando e olhando pra mim. No almoço, geralmente ele dá uma cochilada, então fica mais fácil. E assim vamos, a maioria das coisas vou fazendo e atendendo ele, paro no meio, dou de mamar e continuo. Minha próxima tentativa será ir a Ioga com ele, levo seus brinquedinhos e ele fica brincando enquanto eu mexo o corpo. Veremos como funcionará.

Admiro as mamães que gostam ou precisam trabalhar fora, por sua coragem e força! Imagino como ficam felizes em estar fazendo o que gostam e também a vontade de ficar mais com seus filhos. Cada opção tem suas facetas boas e ruins e vamos aprendendo a lidar com o dia a dia e a olhar para tudo com o melhor que podemos fazer e o melhor que há. Não ficamos o dia todo em casa, passeamos muito e o Lucano adora estar no meio das pessoas e ver paisagens diferentes. Fico muito feliz em dividir minhas 24h com o Lucano e o Alberto (ele também trabalha em casa), tenho aprendido muito e com certeza sairei uma pessoa melhor dessa experiência!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Papai !

Hoje pedirei licença para falar sobre os papais. Desde que comecei a estudar e dar aulas sobre a saúde materno infantil, vejo na literatura a referência ao “binômio mãe  bebê”. Sempre achei  que os pais deveriam estar ali de alguma forma. Os papais de hoje também estão cumprindo um papel diferente dos de antigamente. A participação deles tornou-se mais ampla e fundamental. Desde que tive o Lucano, tenho vivenciado isso com muito prazer e alegria!

O Alberto é desses pais que está disponível, sabe? Independente de horários de trabalho e rotina, ele está internamente disponível. Isso é maravilhoso para o Lucano, pra nós dois como casal e pra mim como mãe. Quando o Lucano nasceu, pedi a ele que acompanhasse todos os segundos ao lado do filho, desde a vinda até mim até a higienização. Minha mãe observava pelo vidro da maternidade e se emocionou com a cena dos dois: Lucano recém chegado e Alberto conversando suavemente em seu ouvido e acariciando enquanto ele era pesado e medido, resultado: um bebezinho tranquilo, prestando atenção na voz do papai.

Quando chegamos em casa, fiz questão de deixar esse espaço de relação entre os dois, e o Alberto trocou a primeira fralda, deu os primeiros banhos, cortou a unha pela primeira vez...Eles brincam muito juntos, o pai canta pra ele, sabe ninar como ninguém e o Lucano olha com um sorriso seguro e feliz pro papy. Já que as mães têm o privilégio de viver a magia da gestação e da amamentação, acho importantíssimo que incentivemos os pais a estarem junto, fazendo parte dessa relação desde cedo. 

E também acho que esse é um papel de mãe: dar espaço ao pai, deixa-lo fazer as coisas ao seu jeito, ajudá-lo a estar participante, pedir sua ajuda! Costumo dizer que o Alberto não me ajuda, ele é parte integrante, interdependente, fundamental para que todos nós estejamos bem e felizes! Por isso, apesar de não ser o dia dos pais, hoje é o dia do Pai do Lucano, e o vídeo de hoje vai para ele!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Brincadeira de bebê?

Sim! Bebês brincam e brincando descobrem o mundo!
Da série "Como criar filhos felizes", o brincar é a atividade mais importante das crianças, e o que elas mais precisam é de um ambiente seguro e cheio de carinho para explorar os brinquedos e desenvolverem com alegria! O papel dos pais é fundamental nisso: ter tempo para brincar com eles, perceber suas nuances e ver suas potencialidades aflorando, fundamentam um bom desenvolvimento!

Hoje mesmo comentei com o Alberto, como é gostoso quando o Lucano olha pra gente e a gente sabe o que ele está pedindo com seus gritinhos ou caretas...fruto de uma convivência cheia de brincadeiras juntos! O primeiro ano do bebê e tudo que podemos proporcionar a ele nesse tempo, formam a base de uma criança feliz, segura e que saberá se colocar no mundo!

A idade para aquisição de habilidades depende muito de uma série de fatores, dentre eles o ambiente onde a criança vive (o que oferece a ela), as relações (se são positivas e estimuladoras) e a própria natureza do bebê. Por isso a literatura oferece parâmetros do Sistema Nervoso. É importante conhecê-los para ter uma idéia de como ajudar sem exigir demais e manter sempre o aprendizado pelo prazer.

Quais são as brincadeiras que seus filhos mais gostam ou gostavam?
E vocês, lembram-se o que cantavam e brincavam quando eram pequenos?
Eu até hoje gosto de brincar, não é à toa que escolhi a área infantil para trabalhar!

*Para saber mais sobre o desenvolvimento:
O Bebê: o primeiro ano de vida do seu filho
(A. Eisenberg, H.E.Murkoff, S.E. Hathaway-Editora Martins Fontes)
* Site: www.bebe.com.br

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vídeo novo e a Linguagem dos bebês

Vídeo novo daquele post sobre"Arrumando as roupinhas do bebê"


Espero que ajude bastante!
Como vocês estão? Como estão seus filhotes?

Esta semana fomos à maior Feira do Livro da América Latina, compramos livros para nós e também para lermos e irmos preparando a "bibliotequinha" do Lucano. Vocês sabiam que a linguagem da criança vai-se formando desde o momento em que ela começa a escutar, ou seja, dentro do ventre?!

Assim que ele nasce, para quem pensa que ele só interage depois dos 3 meses, observem: Quando falamos com eles, estão prestando atenção, olham para onde está o som e aos poucos vão soltando seus sonzinhos e fazendo suas conversinhas enroladas. Se falamos com eles enquanto trocamos fraldas, damos banho, brincamos ou mesmo quando eles estão no carrinho e a gente arrumando a casa, o processo de "fala" deles vai acontecer mais cedo, pois o movimento deles será o de copiar-nos.

Vejam os primeiros livrinhos mais adequados para oferecermos a eles (de 1 a 12 meses), contarmos histórias e deixarmos que "devorem" os livros desde pequeninos (hehehe):

Este é aquele grosso de papelão
É legal, mas de tanto colocar na boca,
o livro estraga nas pontas.
Livro de pano, bem legal.
Pode ser lavado.



Livro de plástico, melhor opção.
Facilmente limpo com pano úmido
 em álcool. 











Esses livros são pequenos, do tamanho ideal para os bebês pegarem com facilidade; coloridos e com poucas figuras grandes, que ajudam no foco ocular; podemos contar essas histórias com ações curtas, que chamam   
a atenção dos pequenos e ajudam na linguagem.

domingo, 31 de outubro de 2010

Papando pela primeira vez

Esta semana o Lucano comeu papinha de frutas pela primeira vez.
Vejam no vídeo abaixo e conversamos depois...

Percebemos mais uma vez que qualquer coisa que se faça com os filhos é importante conversarmos como cada um pensou para que não façamos coisas incoerentes um com o outro. Uma vez que combinamos como cada um pensou que poderia ser (se no colo, no carrinho, se a mamadeira primeiro ou a papinha) tudo deu certo!!!! A primeira papinha foi um sucesso!

Nosso pediatra deu a dica de 2 livros sobre o assunto, mas salientou que é importante que as papinhas não sejam feitas no liquidificador, e sim raspadinhas ou amassadas, para que o bebê seja estimulado a fazer o movimento de mastigar (e não só o de sugar, como é quando mama) e assim, fortalecer a musculatura correspondente!!

Os livros:
Meu Bebe Gourmet- Margarete Steigleder
Crescendo com Saúde-editora C2

Sempre ouvi que é muito importante o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Continua sendo e recomendo. O mais importante é conversarmos com o pediatra sobre esse assunto, pois ele tem a curva de desenvolvimento do bebê e conhece a história e dinâmica familiar, e por isso saberá orientar sobre a alimentação do bebê, melhor do que ninguém!

OLucano está com 5 meses e começou a comer a papinha de frutas e suco natural entre as mamadas da manhã como complemento. Como cada criança e família é diferente, melhor seguir a orientação de seus médicos. Porém, tenho algumas dicas (como mãe e terapeuta ocupacional):
- Se o bebê fizer menção em segurar a colherinha, deixe. Mesmo que vá fazer um pouco mais de sujeira, é a oportunidade que ele tem de exercitar sua autonomia;
- Ofereça uma segunda colher (vazia) para que ele vá manuseando enquanto você o alimenta, assim ele vai se acostumando;
- Mantenha uma fraldinha de tecido ao alcance para ir limpando suas mãozinhas, pois ele vai sujar as mãos e com isso pode sujar todo o resto...
- Converse com ele, incentive-o e elogie-o durante a alimentação;
- A melhor colherinha tem as bordas arredondadas e é entortada para o lado, pois não machuca a boca do bebê e facilita se ele quiser pegar a colher e levar à boca.
- É importante orientar a babá (no caso dela alimentar seu filho) para que ele siga sendo estimulado da forma correta.

obs: Nossa colher veio em um kit com garfo e prato térmico, da marca Neopan. Apesar de ser do tipo que recomendo, a colher é muito funda e o Lucano não consegue comer todo o alimento que está nela, sempre fica acumulado no fundo, pois é mais fácil comer o que está na superfície.
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

E por falar em filhos felizes...

Ainda sobre o sling de malha, respondendo pra mamy's da Tarsila linda, esse sling é vendido na Europa (e em euro fica mais caro, cerca de 55 euros sem o frete!), então resolvi confeccionar e vender aqui pelo blog, assim fica mais acessível para nós! Assim que tiver cores e o outro modelo melhorado, coloco as fotos por aqui.

E por falar em filhos felizes, quero compartilhar duas coisas: 

Um- O estado do bebê muito depende de como estamos. Nos primeiros meses, nossos hormônios ainda estão desestabilizados pela gravidez e amamentação e, por isso, podemos nos sentir mais fragilizadas, às vezes desesperadas, tristes, esgotadas e chorosas (acontece mesmo, é tudo hormonal e normal!!). Recomendo que prestem bastante atenção a seus sentimentos e procurem seus médicos se estiverem sentindo-se esquisitas. Não precisamos passar por essa fase com tantas dificuldades. Alguns médicos receitam anti depressivos, outros terapia, outros homeopatia...eu fiz e ainda estou fazendo acupuntura e está sendo ma-ra-vi-lho-so!!! Bom pra nós e ótimo para os bebês e maridos!

Dois- Costumo dizer que criança feliz brinca! E bebês pequenos, apesar de muitas pessoas acharem o contrário, brincam sim! No vídeo que postarei em breve, compartilho um pouco como podemos ajudar nossos filhos a terem prazer e a se desenvolverem com alegria nas brincadeiras desde o primeiro mês até 1 ano de idade!

Só um lembrete para pensarmos: o desenvolvimento do ser humano se dá de forma "céfalo caudal", ou seja, da cabeça para baixo. Assim, podemos pensar que os bebês pequenos, até mais ou menos uns 3-4 meses estão desenvolvendo seus sentidos (toda a parte que recebe informações na altura da cabeça: visão, audição, paladar, olfato e tato). Com exceção deste último, os demais sentidos podem ser estimulados com brinquedos coloridos e sonoros e através da amamentação. O tato já está sendo estimulado com o simples toque da roupa no corpo, do vento, da água no banho e, claro, do carinho e colo que damos aos bebês! 


Promoção do Dia das Crianças!


Antes de mais nada, quero agradecer a participação de todos na Promoção de Lançamento e Dia das Crianças, dizer que foi e está sendo um prazer compartilhar e aprender com vocês, e divulgar a frase vencedora da promoção (que, por sinal foi vencedora por ser um ensinamento para nós, adultos cheios de coisas complexas na cabeça!) 


"Para criar um filho feliz é fácil: com amor, carinho, sempre dar beijos e abraços, dando comidinha, fazendo nanar na caminha, sempre dando colo, ensinando a andar, a falar, sempre bricando com ele, sempre comemorando datas especiais como o natal, o aniversario dele, a páscoa, dia das crianças, que é hoje. Levar na pracinha e dar banho." Anna Clara Araújo- 7 anos


Nada melhor que uma criança feliz ensinando-nos como criar filhos felizes!E o mais legal: ela nos mostra com a simplicidade e sinceridade que só as crianças têm, que para ser feliz não é preciso muita coisa, "é fácil", como diz ela. As coisas simples da vida ainda são valorizadas pelas crianças (e precisam o ser por nós adultos também!) Entendi que a presença carinhosa é mais importante que qualquer coisa! Obrigada, Anna! A bolsa especial do dia das crianças do "Nossos Filhos" vai para ti com algumas adaptações para que possas aproveitar os presentes! Na semana que vem coloco fotos da bolsa!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Como usar o Sling de malha

Olá pessoal, aqui está o vídeo demonstrativo de como usar o nosso sling diferente.
Logo, logo, estarei confeccionando outra idéia de sling semelhante para que possam comprar por aqui!


Amanhã quero compartilhar com vocês sobre nossas emoções nesses primeiros dias!

domingo, 24 de outubro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Arrumando as Roupinhas

Ganhamos muitas roupas: usadas pela prima e pelos amiguinhos, e novas dos tios, amigos e avós "babões".Quando fui arrumá-las não sabia muito por onde começar e como fazer, afinal de contas encontramos tantas listas de enxoval com tantas coisas, e ganhamos uma diversidade enorme, de tamanhos e estações diferentes.

Como tem roupas que só serão usadas quando o bebê crescer um pouquinho, precisamos deixar mais à mão aquelas menorzinhas (separando também  o que é de manga curta e comprida). Isso facilita muito, na correria dos dias, quando precisamos repor as roupas da bolsa do bebê ou mesmo durante as trocas, se já deixarmos as roupas agrupadas, fica fácil de pegar rápido para trocar o bebê. Tem outras roupas que a gente só vai usar na próxima estação e outras quando o bebê tiver quase um ano. Como aqui no sul tem muita umidade, é preciso cuidar muito para que as roupas não mofem. Assim, separei as roupas da estação e dos tamanhos menores para usar no início, e acondicionei as maiores em sacos, usando o processo de vácuo, para evitar o mofo (Veja o vídeo aqui!)

À medida que o Lucano foi crescendo, fui tirando dos sacos as roupas maiores e ensacando as que não serviam mais, porém, no primeiro momento ensaquei todas as roupas juntas, o que dificultou para saber quais estavam ali e quais eu poderia tirar do saco e colocar no roupeiro. Então, na segunda vez que arrumei, coloquei etiquetas com as inscrições:

"Tip top - inverno- 0-2 meses"
(tipo de roupa- estação- tamanho)

Assim fica fácil para encontrar as roupas novas e também guardar para os próximos filhos ou bebês da família. Outra dica importante: guarde todas as roupas (as dos sacos e as do roupeiro) lavadas e bem secas, para evitar que fiquem com cheiro. Além disso, guardo sabonetes (dentro das caixas) junto às roupas: o roupeiro tem sempre cheirinho de bebê dos sabonetes. E o pulo do gato contra o mofo: forrei as prateleiras com sacolas de papelão (que seguram a umidade) e coloquei potinhos com giz (daqueles de quadro verde) em cada prateleira/gaveta. As roupas estão sempre impecáveis!

Para a mala da maternidade: Separei em saquinhos de filó 4 conjuntos de calça com body e 4 tip tops (o tipo de roupa é que varia: caso seja uma menina, vai ter vestidinhos, ou dependendo da estação do ano). Também separei um conjunto especial para a saída da maternidade e duas mantas de lã. Ter separado em saquinhos facilitou o manuseio pelas outras pessoas, pois quando ele nasceu e foi tomar banho, eu avisei o Alberto qual era a roupa e ele logo encontrou. Outros ítens que levei e foram importantes:

-a liberação do convênio de saúde para o parto;
-a tesourinha de cortar unhas (pois eles podem nascer com as unhas crescidinhas e se arranhar)
-as lembrancinhas da maternidade (por que sempre vem alguém visitar, a não ser que se peça para não)
-um pacote de fraldas e um de absorvente (por que depois do parto sangramos por dias...)
-um sabonete líquido de bebê para darmos banho nele e também para tomarmos banho
-para a mamãe: uma maquiagenzinha básica para quando sair da maternidade e para as primeiras fotos não saírem com aquela cara de "recém-parí", pente e escova de dentes, uma camisola, um chinelo/pantufa e uma roupa bacana para a saída da maternidade.

Outra dica: Aquelas bolsas tradicionais de bebê, têm uma alça muito curta ou aquela alça comprida que se adiciona nas argolas laterais. Sinceramente, pouco práticas! Se estamos sozinhas com o bebê, imagine a cena: nós, o bebê no sling, o celular e a chave do carro no bolso do sling e uma bolsa que cai do ombro ou, pior, que é carregada no  meio do braço...Melhor escolher uma mochila transadinha e permanecer com as mãos livres.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aproveita que passa rápido!

Neste último cinematerna assistimos Tropa de Elite! Em tempos de eleição, uma ótima reflexão!
Muito bom, mas o melhor é encontrar outras mães e outros bebês!

Sempre que saimos e encontramos outras mães ouvimos a frase aí de cima: "Aproveita que passa rápido!" e é um alerta de coração, eu sei. Na saída do cinema encontramos a mãe do Miguel (o fofo do Miguel e o pai dele) e ela contou que uma amiga estava fazendo uma "limpa" em seu computador, encontrou umas fotos dos filhos (que hoje estão com 6-8 anos) e se deu conta de que tinha deixado passar muita coisa. Quando eu estava grávida, também me diziam a mesma coisa.

Quantas pessoas eu conheço que quando se deram conta, o tempo tinha passado e elas nem estavam fazendo mais o que gostavam, nem estavam com quem gostavam (e provavelmente nem se gostavam mais) e o tempo tinha passado...Essa frase na verdade tem de ser lembrada sempre, não só quando falamos da barriga da gestação ou dos bebês pequenininhos que crescem tão rápido. A gente precisa mesmo prestar atenção ao que estamos fazendo ou passando, porque vai-se embora e outras coisas melhores, ou não, virão. Todo mundo precisa aproveitar o que está vivendo agora, por que passa rápido, tudo passa! Quando abrimos os olhos, passou! Parece clichê, mas tem muita gente que não aproveita...

Bem, voltando a nossa ida ao cinema, estávamos com nosso sling marrom (da Tri-cotti), aquele que tem duas partes iguais (vídeo demonstrativo aqui). Esse sling chama a atenção das pessoas, que querem saber como usamos, então resolvi falar dele hoje aqui. No inverno em que o Lucano nasceu, foi ótimo, pois ele ficava bem grudadinho (e quentinho) em mim. Hoje ele fica em diferentes posições que vou mostrar aqui no vídeo. O Alberto gosta mais do outro sling (aquele das argolas), os dois são ótimos, é só questão de se acostumar a usar. 


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Para ficar bem num dia difícil




A Escola Infantil Caminho do Meio é um sonho realizado pelo Lama Padma Samten do qual tive o privilégio de fazer parte. Uma proposta bonita de educação e que vem crescendo e se multiplicando com a paciência, perseverança e amor de uma equipe muito bacana!

Por que falar da Escola por aqui? Por que esta é uma escola onde todos são alunos: pais, professores e crianças. E colocar-se como aluna de um aprimoramento pessoal e espiritual, ajuda a me manter consciente do que é importante ensinar ao meu filho.

Nos dias em que ele está mais chorãozinho e que parece que nada acalma, quando estamos perdendo o eixo da paciência, é preciso lembrar da sabedoria do acolhimento/do espelho, da equanimidade, da causalidade e da transendência. Assim exercito a compreensão de que eu posso acolher meu filho quando ele está nervoso ou desorganizado, chorando sem parar, usando as energias de compaixão, alegria, generosidade, energia constante, ajudando-o a remover seus obstáculos e produzindo calma e tranquilidade.

É um exercício e tanto! Entender um bebê pequenininho nem sempre é tarefa fácil, mas ensinamentos como o do Lama Samten estão aí para nos ajudar a andar pelo caminho da alegria na busca por felicidade (nossa e dos pequenos), e a escola me ajudou muito a lembrar de praticar essas qualidades sempre, mesmo que às vezes a gente escorregue no caminho.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nascendo e Renascendo

A literatura tem muitos bons livros que explicam os tipos de parto e as fases do parto. Pessoas diferentes passam por momentos distintos na hora do parto. Recomendo fortemente este livro, lindo, cheio de histórias, de amor e respeito:

Tenho uma amiga que fez o parto em casa, com uma equipe de médico, doula e enfermeira. Eu passei a gestação dizendo que queria que o parto fosse da melhor forma pro Lucano e pra mim...

(hoje percebo o quanto a médica me sugestionou dizendo que "a hora a gente nunca sabe..." aquele papo de médico que quer dormir a noite toda e "fazer" o SEU parto na hora que lhe convém. E mais importante, como profissional da saúde e da educação, prometi a mim mesma que trabalharei com todas minhas forças e meu amor para que todas as mães possam VERDADEIRAMENTE se preparar durante a gestação inteira para um parto normal/ natural-que é o que mais favorece às mães e desenvolvimento das crianças ).

O que aconteceu comigo é que às 23h do dia 24/05 a bolsa estourou com tudo, eu estava dormindo!! Acordei com aquele aguaceiro saindo, senti que era hora em um misto de risadas e choro (Aquele momento por que tanto esperei tinha chegado!!!!). Como não senti nada de contrações, a médica me mandou ir ao hospital...

(ATENÇÃO! Nessa hora entramos no que chamamos de "partolândia" isso quer dizer que nossa capacidade de pensar equilibradamente, se escapa, estamos hormonalmente, fisicamente e emocionalmente num mundo à parte, envolvidas no nosso momento, e precisamos entrar com calma e amor nisso tudo, para manter a produção da ocitocina, que favorece toda a evolução do trabalho de parto....Por isso o acompanhamento da DOULA é fundamental, ela nos guia, nos ajuda a sentir bem, acalma, nos leva por um caminho do trabalho de parto de forma harmônica)

... esperei pela evolução do trabalho de parto...

(que não aconteceu, claro, há evidências científicas de que uma mulher deitada não terá o TP evoluído, no ambiente hospitalar, com médicos de plantão que eu não conhecia, um monte de interferência e nenhuma explicação, meu nível de adrenalina subiu e baixou a ocitocina, evidentemente, o TP não evoluiu!!! Mas já entendi que é "norma padrão" dos hospitais fazerem isso, pois a cesária que se segue, é mais rentável e o médico pode vir quando quiser para a cesária...)

...até às 07h do dia 25. Ou seja, o parto foi tranquilo e sem dor, Lucano nasceu de cesária desne-cesária às 07h58. Tirando o fato de ter sido uma cesária desnecessária, que reverberou por MUITO tempo depois, diga-se de passagem, e mudou minha vida. Vejam que belo trabalho sobre as cesárias desnecessárias, que minha amiga Lígia Moreiras Senna encabeçou:

...
(E não é exagero não, o trabalho de parto é um dos momentos mais conectados (ou não) que podemos ter conosco, com nosso filho, com nossos prazeres, fazendo daí desabrochar a mãe que nasce e que precisa vir empoderada do sentido de mãe, da intuição e do vínculo com seu bebê, para ter segurança interna de que sabe interpretar seu filho e de que está fazendo seu papel de mãe com plenitude-e não ouvindo a meio milhão de opiniões, ficando confusas e chorando inseguras porque o que as pessoas dizem, lá no fundo não corresponde ao que sentimos. Te levar a uma cesária desnecessária, por mais que seja "no melhor hospital da cidade", com o "melhor médico" e mesmo que seu maridinho esteja a teu lado, impede que você sinta a enchurrada de hormônios que te darão o pleno nascimento como mãe, segura de saber fazer nascer e prover seu filho. Isso é violência sim, depois que o bebê nasce e nos sentimos fragilizadas diante dele, com depressão pós parto e  inseguras, é que poderão constatar quão violento é. O parto não é um "evento" em que precisaríamos de lá precisando tomar remédios ou de acompanhamento psiquiátrico! Atenção, meninas!)


...Enfim, tratei de fazer do nosso momento o melhor, afinal, meu pequeno estava chegando e precisava que estivéssemos felizes, bem e o recebêssemos com todo acolhimento que ele merece. Foi maravilhoso ver seus olhinhos pela primeira vez,  nos preparamos para, aconteça o que fosse, estaríamos bem e juntos! Eu e Alberto de mãos dadas, fazendo mantras e, na prece que acho mais linda, ouvi seu chorinho! Ele veio pra mim, com o cordão intacto, e parou de chorar, momento único, uma bolha ao nosso redor criando a eternidade!

Dentro das possibilidades em que nos vimos (atados e tendo de passar pelo "protocolo" da instituição), combinei com o Alberto que ele não deixaria o Lucano sozinho um só segundo, que tocaria nele o tempo todo, com seu afeto, com seu amor, que falaria baixinho em seu ouvido para que ele estivesse tranquilo com o papai, que dessa banho nele...

 (o que a enfermeira impediu, sob o protocolo do medo do pai de primeira viagem. Enfim, vocês fazem curso de gestante para aprender a dar banho e na hora do primeiro banho, sentem medo? O-ou, algo errado, ensinaram vocês a dar banho em uma boneca, claro, sem emoção nenhuma...mas não ensinam nos cursos de gestantes, a empoderar esses pais e mães que estarão com seus filhos nas mãos, com tudo certo para serem pais e mães, porque foram empoderados disso e não da cultura do medo de que não somos o suficientes para nossos filhos, então quem sera?)

Muitas vezes durante a gestação, pensei que estava rompendo a bolsa, e me perguntava como seria esse momento, se parecia "xixi" ou se romperia de pouquinho ou de uma vez. Tratei de relaxar quanto a essas ansiedades e deixei acontecer como tinha de ser melhor! Sobre o rompimento da bolsa, só sei que a mulher sabe e tem certeza quando é ela, basta estar conectada e prestando atenção ao próprio corpo!

Assim que vemos pela primeira vez nosso filhote, nasce uma mãe e nasce um pai. O olhar e o dia a dia vão construindo um pai e uma mãe, cheios da história da educação que tiveram, misturado com a evolução que viveram. Desde o teste de gravidez até o parto, há um caminho que pode ser cheio de amor, acalentado de carinho, alegria e acolhimento mútuo. A mãe e o pai que somos é uma construção de cumplicidade que reflete na resposta do pequeno que cresce. Oportunidade única de olharmos para nosso parceiro em suas melhores qualidades, reconhecendo que ele está buscando a felicidade da melhor forma que pode e, mais, que podemos ajudá-lo nesse caminho. Esse posicionamento cria uma rede de cooperação, onde conseguiremos gerar felicidade um ao outro e a todos! Um exercício maravilhoso!!

Este texto foi todo construído (entre parênteses) e sabe porquê? Por que é nas entrelinhas (que às vezes não captamos) que os hospitais atuam conosco. Por que o índice tão alto de cesárias no Brasil, alarma toda a comunidade científica séria, que trata de cuidar das pessoas para que esse cuidado não vire mais uma coisa a se medicalizar. Por que ter filhos hoje, para muitas mulheres, está atrelado a tomar um monte de remédios antes, durante e depois e que mesmo assim, um número assustador de mulheres sofre de impotência em relação a seus filhos e depressão pós parto.

Agora reflitam comigo: por que um hospital tem um protocolo que nos deixa apartadas de nosso parto, do nascimento de nossos filhos, que não nos empodera para sentirmos segurança de sermos mães, que coloca a ação do médico como a empoderada do pedaço, para que ele venha a medicalizar a retirada precoce dos nossos bebês de nossas barrigas? Para que possam utilizar a UTI por causa de precocidade provocada, de medicalização evitável, ver a gente tremendo de medo diante de tudo isso e nos indicar um psiquiatra, com a desculpa de que não estamos preparadas?

Não, não sou contra médicos, nem contra segurança, que fique bem claro! Fui formada em Pediatria pela Faculdade de Medicina e conheço médicos e médicos, diga-se de passagem que a maioria diz que vai dar alta pros pacientes antes do carnaval... é vero (por que será, né?). Tenho observado em minhas pesquisas e experiências como educadora, que vivemos sob a cultura do medo e nem sabemos porque escolhemos determinada coisa que não nos faz bem. Dentre as coisas que a cultura do medo abarca, está a gestação, o parto, o pós parto. Querem a segurança de resultados científicos sobre essas questões? Procurem junto a profissionais que realmente se importam com sua saúde (e não em te colocar secundariamente em um lugar medicalizado), que querem te empoderar como ser humano, promovendo seu desenvolvimento, para que você seja ativo e responsável em relação a seus processos de vida e que, por causa disso, seja seguro e feliz! Amo os médicos, dêem uma olhada no tipo de médico que favorece o desenvolvimento do ser humano:

Aqui tem A médica obstetra que eu amo, que faz muita pesquisa científica, professora da faculdade de medicina da UFCG e do IMIP de Recife, Melania Amorim. (Entrevista para a revista da Unisinos e Site da Melania.). Tem mais, uma cientista, bióloga, mestre em psicobiologia e doutora em farmacologia (quer mais? tem!) pós doutora em saúde coletiva: Lígia Moreiras Sena. Dois outros médicos competentíssimos: Ricardo Jones, gineco obstetra, e Carlos Eduardo Correia, o Cacá, pediatra. E pra não falar somente em Brasileiros, a base de tudo: Michel Odent, obstetra francês de 81 anos, em entrevista e em livros. E Frèderick Leboyer, obstetra aclamado no mundo todo e que eu sigo, a formiguinha, nas minhas aulas de Shantala: em livros e no The Guardian.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Continuando nosso bate papo

Os tópicos que conversaremos hoje são:

-Como faremos o bebê dormir e onde;
-Como acalmaremos o bebê (se no seio, se no colo, se no carrinho...)


A tão falada noite de sono!
Quando nosso bebê chegou em casa, eu sentei na minha cama, ao lado do carrinho onde ele dormia como um anjinho e chorei..."Será que darei conta de um serzinho tão frágil?" "E se ele se afogar à noite e eu não perceber?". Foi apenas o primeiro dia, depois retomei a confiança, porque sabia que estava preparada. Ter combinado com o Alberto como faríamos para ele dormir e onde, antes dele chegar, me manteve mais segura.


A relação sono X mamadas:
Lucano nasceu no invernão do Sul, optamos por deixá-lo dormir em seu carrinho (que nos parecia mais quentinho e aconchegante) ao lado de nossa cama (para que eu não precisasse levantar no frio). Nos dois primeiros dias, ele dormiu quase o dia todo e acordava de 2 em 2 horas de madrugada para mamar. O pediatra nos ensinou para o acordarmos de 3 em 3 horas durante o dia para mamar, que ele dormiria mais à noite. Dito e feito: ele passou a acordar somente 2 vezes por noite. 


Outro fator importante: nos primeiros dias ele passava 3-4 horas mamando sem parar, eu ainda não sabia que, desse tempo, mais da metade era aquele "sugar por sugar" do reflexo de sucção. O tempo médio ideal é 20 minutos em cada seio. Com essas informações, eu passei a amamentá-lo com essa frequencia e seu organismo foi acostumando. Aos três meses ele passou a acordar uma vez por noite para mamar e hoje algumas noites, ele dorme a noite toda. Tudo uma questão de rotina, costume e, para consegui-la é preciso a paciência de uns dois dias apenas, para que o bebê vá mantendo a frequencia.


Fazendo o bebê dormir.
Ouvimos de cada casal, uma forma de "fazer dormir". Desde pais que colocam direto no berço no primeiro dia e o bebê dorme (ou chora um pouco e depois dorme), passando por pais que dormem com o bebê na cama, até esse que adotamos inicialmente, de deixá-lo dormir no carrinho.
A forma de fazer dormir também varia: a maioria que ouvi, fazia o bebê dormir no seio. Li bastante que o ideal é fazer dormir sem a "bengala" do seio, para que o bebê se acostume a dormir sozinho. Às vezes há uma distância entre o que lemos e o que é possível fazer... Outros pais fazem dormir ninando, andando pela casa e outros ainda, colocam no berço, cantam, contam histórias, dão um beijinho e deixam dormir.


O mais importante (e vocês já devem ter reparado que isso serve para tudo) é que o pai e a mãe vão preparando a si mesmos mentalmente para estarem seguros do que estão fazendo, assim o coração fica tranquilo e o bebê adapta-se facilmente. Cada um sabe o que consegue fazer e como sente-se melhor. Nós começamos no carrinho, ninamos um pouco, quando ele estava quase dormindo colocamos no carrinho (ele chorou bastante nos 3 primeiros dias- e então, nós ficávamos acariciando, falando baixinho que poderia se acalmar.) Passou! Mas não pensem que foi tão fácil quanto está parecendo, muitas vezes eu não aguentava vê-lo chorando e pegava outra vez no colo, então tinha que recomeçar o processo todo de fazer dormir, ou seja, até que eu ficasse tranquila, sabendo que o estava atendendo da maneira correta, oferecendo meu carinho enquanto ele se acostumava em sua caminha, foi um trabalho todo meu, que ele respondeu de acordo...quando fiquei bem, ele dormiu tranquilo.


Depois vem a saída do quarto dos pais e a ida para sua caminha...Nós começamos a deixá-lo fazer as sonecas do dia no seu bercinho. Também colocamos um brinquedinho que ele adora. Um dia, eu já estava pra lá de segura de que ele se sentia bem no berço e resolvemos deixá-lo dormir a noite ali. Aquela noite dormi a noite toda!! O Alberto acordou de tanto em tanto, preocupado se a babá eletrônica (que a gente havia testado várias vezes) iria funcionar...O Lucano, claro, dormiu como um anjo!


Às vezes, os pais optam por fazer de outra maneira, está tudo ótimo, desde que eles sintam-se seguros de que estão fazendo como acham que deve ser e vejam que o filho está bem com isso!! Programar uma rotina e fazer a hora do sono sempre do mesmo jeito, ajuda muito o bebê a ficar seguro e adaptar-se. Mesmo assim, nem sempre as coisas são perfeitinhas do mesmo jeito, às vezes ele está mais incomodado, quer mais colo, dá refluxo, então a gente vai ajudando, e às vezes eu dou o peito mesmo para ele se acalmar, mesmo não sendo minha opção preferida...(e principalmente porque sei que não é um hábito dele, que ele também consegue se acalmar de outros jeitos)


Se quiserem compartilhar suas experiências, outras pessoas podem se beneficiar com diferentes olhares, e assim podemos aumentar nossa rede de apoio!


Amanhã faremos a primeira viagem em que dormiremos fora de casa com o Lucano. Depois conto como foi!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cinematerna!


Olá! Hoje estou escrevendo quase no final do dia pois eu e Lucano fomos ao cinema (e aproveitamos para passear mais)! Acima vocês têm o vídeo do Cinematerna, uma iniciativa muito bacana para ajudar as mães com bebês a manterem-se inseridas no mundinho social, mesmo com as demandas do início da maternidade. Amanhã retomarei aquele nosso assunto anterior, hoje vou aproveitar o gancho de nosso passeio, para comentar sobre a retomada da vida social da mamãe.

O Lucano já assistiu 5 filmes em sua longa vida de 4 meses! Para nós é maravilhoso, pois posso ir ao cinema com meu amor (quando ele pode ir junto) e ao mesmo tempo estar tranquila amamentando ou trocando a fralda do Lucano. Como todas (ou quase todos) que estão ali, levam seus filhotes, se algum chora ninguém liga, ninguém olha com cara feia. As organizadoras disponibilizam trocadores com fraldas e lencinhos, há um tapete na frente da tela para os que querem brincar e o ambiente fica super agradável! Aqui em Porto Alegre têm sessões quintas-feiras e alguns sábados. Hoje teve até sorteio de presente!

Até nos organizarmos com as novas rotinas (principalmente para quem não tem uma babá 24h), se não prestamos atenção, o tempo vai passando e a gente se descuida. Legal é irmos olhando para nossa rotina e incluindo nela, cuidados conosco que são fundamentais para manter a auto estima. Mesmo que não dê para retomar os exercícios nos primeiros meses, a "desculpa" de sair para o cinematerna, por exemplo, é um bom motivo para tirarmos o pijama, passarmos uma maquiagenzinha e sairmos belas por aí. Além disso, é uma oportunidade de conhecermos mais gente, encontrarmos amigas (vamos Regina? Quero conhecer teu filhote!), batermos um papo, trocarmos experiências, tomarmos um café. Uma delícia!

Acessem ao site que está na barra lateral e confiram as próximas datas para sua cidade!
Vale muito a pena! Divirtam-se!



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Juntos nessa!

A Carmen deixou uma frase nos comentários, que combina muito com este nosso encontro:
"A Mãe desenvolve o seu Feto e o Pai nutre com seu Afeto !!!"
Adorei!! Essa é a construção coletiva da rede de apoio/afeto que a gente tanto precisa quando está criando filhos! Obrigada amiga!!!


Vamos então àqueles tópicos anteriores, são alguns que lembrei junto com o Alberto, e tenho certeza que vocês têm outros para comentar, rir e descobrir juntos novas formas de olhar. Faremos isso em etapas, para que a leitura não fique pesada. 


-Por que o bebê está chorando;
Quando o bebê começa a chorar, todo mundo tem um palpite. A melhor forma de lidar com isso é sorrir, agradecer e seguir o nosso coração. Ninguém melhor do que mãe e pai para decifrar o choro do seu pequeno. A diferença acontece quando pai e mãe não concordam sobre o motivo do choro e, então, um impasse sobre o que fazer...Quando os pais são bastante próximos dos filhos, tocam neles com amor e olham nos olhos, mentalmente podem perguntar ao bebê o que ele precisa e ouvir seus corações: a resposta vem com certeza. Isso é afinar a relação. Olhar a expressão do bebê ajuda muito, eles demonstram desde pequenos nos olhos e na expressão corporal o que se passa. Com o tempo, ficará fácil descobrir o motivo do choro. Agora, pra se chegar em um consenso sobre o motivo do choro, melhor é dar espaço para um e para outro, respeitando o que o outro intui e, na tentativa, chegando juntos a uma resposta. Quando o choro é persistente, quando é logo depois de mamar, quando ele bate as pernas, tudo é um sinal. Lembrem também de que o pediatra é bastante experiente e pode ajudar apenas ouvindo o relato do choro!


-O que faremos quando o bebê chora demais;
Para comentar esse tópico, vamos os tipos de choro:


*Logo depois de mamar (mais ou menos uma meia hora) e quando o bebê dobra as perninhas (depois de termos visto que a fralda estava limpa e que o bebê estava alimentado), pode ser cólica. Neste caso, as bolsinhas de água quente, junto com um colo reconfortante podem ser calmantes, mas a cólica é como uma onda, ela vem e vai embora e parece que não há muito o que fazer. Alguns pediatras receitam remédios para cólica, pode ser uma solução. O nosso perguntou o que eu estava comendo e recomendou que eu cortasse laticínios e derivados de vaca (inclusive produtos com traços de leite), pois alguns bebês têm intolerância a uma proteína da vaca (e não à lactose, pois se não, não poderiam mamar nosso leite também). Fiz o recomendado por quase 2 meses e deu muito certo, Lucano não sentiu mais cólicas e eu emagreci mais rápido, pois quase todos os doces, por exemplo, têm leite ou derivados.


*Quando as sobrancelhas ficam avermelhadas (o bebê fica com um olhar mais parado, não interage muito e esfrega os olhos): é sono!! O legal é a gente ir percebendo os sinais de sono bem no comecinho (é que às vezes , a gente segue dando estímulos, e quando vemos o bebê já está estressado, num choro maior do que o necessário) Alguns pais preferem ninar no colo, outros dando o seio, outros colocam no bercinho, outros misturam as técnicas de acordo com a hora do dia. O importante mesmo é a gente estar segura de que estamos fazendo o melhor para eles (e sabemos disso, se o nosso coração está tranquilo), e mais importante é que o parceiro nos apoie na decisão do que fazer, assim sentimos mais segurança. Quando o bebê chora demais, o melhor é revezar o colo com outra pessoa, para evitar que um dos pais fique estressado com o choro e passe esse nervosismo ao bebê.


*O choro de fome: Nos três primeiros meses, o bebê tem um reflexo chamado "de sucção", ou seja, ele necessita sugar por sugar. Assim, nem sempre que chora e faz biquinho quer dizer que está com fome, se fosse assim, passaríamos os três primeiros meses amamentando 80% do tempo...Como sabemos se ele está com fome ou quer sugar? Se colocarmos o dedo minguinho (limpo) em sua boca e ele sugar, era só isso que ele queria. Se mesmo assim, ele seguir reclamando, é porque é fome. Conseguir decifrar essa diferença, ajuda o bebê a suprir suas necessidades orais (que nem sempre são de alimento) e nos ajuda a dar um tempo entre as mamadas!


*O bebê também pode chorar porque está com a fralda suja, cansado de estar na mesma posição ou na mesma atividade, porque quer um aconcheguinho, porque está com alguma dor, ..., chorar é a única forma que ele encontra de se comunicar verbalmente. Ele sabe que se chorar, alguém o atenderá e, aos poucos, encontrará outras formas de comunicar o que precisa. Um bebê de menos de 5-6 meses dificilmente fará "manha", ele ainda não consegue tamanha malandragem. Quando os pais conversam sempre com ele e explicam o que vai acontecer, ele vai adquirindo segurança e encontrará outras formas de comunicação além do choro, então, a "manha" será menos frequente quando houver. O pediatra é nosso melhor conselheiro! Mães e avós têm bastante experiência, é legal ouvi-las também, principalmente se elas respeitam e apoiam nosso papel de mãe e dão espaço para que tomemos as decisões com segurança.

-O que faremos quando ele não quer dormir;

Cada família funciona de um jeito. Às vezes percebemos que o bebê está com sono, mas não quer se entregar. Primeiro de tudo é importante ver em que situação estamos: se em casa, em lugar estranho ou agitado. Geralmente o bebê prefere adormecer do mesmo jeito e/ou no mesmo lugar porque isso dá segurança. Acontece que nem sempre dá para seguir a mesma rotina, às vezes estamos na casa dos avós e ele sente sono. O Lucano adora interagir, então fica muito bravo de ter que dormir, mesmo que os olhinhos estejam quase apagando. Nós o abraçamos com firmeza, ninamos ou sentamos em um lugar mais escurinho com ele no colo e cantamos bem baixinho. Imaginamos ele recebendo uma energia de tranquilidade e amor, e ainda procuro fazer isso olhando em seus olhos (é engraçado, pois ele foge do olhar, por que sabe que quando olha, acaba acalmando e dormindo). Antes de chegar a essa técnica em conjunto com o Alberto, eu ficava nervosa depois de 30 min. de choro, depois fui deixando meu amor fluir para ele e lembrando que eu o estava acolhendo, pensando que ele iria superar essa dificuldade e aos poucos ele foi melhorando esse momento de dormir (principalmente durante o dia, quando o mundo está acesso...porque quando está tudo escurinho, ele dorme logo, logo). 


Tem um livro bem bacana sobre o sono: "Soluções para noites sem choro" de Elizabeth Pantley


Mais adiante, quero mostrar em vídeo para vocês esse momento de acalmar pra dormir.


* Lembrem da nossa PROMOÇÃO, algumas pessoas preferiram mandar suas frases por e-mail (ju_terocup@hotmail.com), tá valendo também! Um beijo!