Depois de ver a temperatura basal subir, a menstruação atrasar, fazer teste de farmácia (e não acreditar nele), teste de sangue e mesmo vendo o que está escrito, ter de ligar pra médica pra confirmar que o tão esperado "positivo" estava estampado, começa uma caminhada do tamanho certo para nos construirmos como pais.
Sim, a gestação passa muito rápido para o tento que podemos construir dentro e fora de nós sobre a maternidade e esse serzinho maravilhoso que está por chegar. Muitos sites e blogs contam mês a mês sobre as modificações corporais e comportamentais da gestação e vale muito a pena lê-los! Aqui quero compartilhar outras coisas que ficam no ar, mas que são fundamentais para que a paz continue reinando depois que o rebento chegar, seja ele calmo ou agitado ou do jeitinho que ele for.
Assim que espalhamos a notícia que estamos grávidas, começa o terrorismo. Vocês já repararam? Quem nunca ouviu as seguintes frases levanta a mão:
-"Nossa, os enjôos são horríveis! Coma bolacha de água e sal"
-"O parto é a maior dor do mundo, e a recuperação...xiiiiiiiiiiiiii"
-"Aproveitem para dormir agora, por que depois...hummmmm" (estes parecem se deliciar com a má notícia!)
-"Vocês nunca mais terão tempo para namorar, cuidado!"
-"Se preparem para o choro do bebê, eles choram muito!"
...e segue a lista, vocês devem ter um monte de frases terroristas como essas! Garanto que elas não ajudam em nada, e nem sempre são verdadeiras, eu por exemplo, não tive enjôo (inclusive a bolacha de água e sal, me dava azia...) o parto e a recuperação foram ótimos, meu filho acorda uma vez por noite; até por que cada bebê é único e todos eles são um espelho dos pais, ou seja, pais que ficam nervosos inevitavelmente têm filhos nervosos, pois apesar de tão pequenos, eles sentem tudo. Lembrei de uma frase: "de médico e terrorista todo mundo tem um pouco"...
O mais importante disso tudo e de todos os dias até a chegada dele, é que a gente desenvolva e aperfeiçoe:
1. Nossa intuição. Perceber nosso corpo e nossos sentimentos, para que mais tarde possamos perceber o bebê e ter segurança de que sabemos o que ele precisa (meditação e relaxamento ajudam muito nisso);
2. Nossa parceria com o pai do bebê ou, na falta dele, com quem nos ajudará a educar (é fudamental para que tenhamos apoio e nos mantenhamos seguras para atender o bebê);
3. A resposta para as seguintes perguntas: "O que nós queremos para o nosso filho?" ou "Que tipo de homem/mulher queremos formar?" Essas respostas são complexas e, se bem conversadas durante a gestação, nos ajudam muito a tomar decisões futuras e seguras quanto ao sono, aos choros, a alimentação, e toda a educação.
*Na próxima vou mostrar detalhes do enxoval, coisas que estão nas listas que não são tão úteis e coisas que ficaram de fora, mas que são fundamentais! Até lá!
Nascendo como mãe, nasceu em mim alguém que olha pro mundo e quer fazê-lo melhor! Voltei minhas forças para a Educação, que é a base de uma sociedade empoderada de si mesma para gerar filhos felizes e uma sociedade equilibrada. Vamos estudar juntos, vamos questionar, saber ao invés de aceitar, vamos "organizar uma tribo que nos apoie e ofereça companhia e compreensão" como diz Laura Gutman, para crescermos como seres humanos e educarmos nossos filhos para serem lúcidos e felizes!
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Jú,
ResponderExcluirMaravilhosa Idéia, compartilhar a caminhada de vocês conosco, muito lindo querida! PARABÉNS pela iniciativa. Bjocas na família, Cleusa.
Parabéns Ju! Uma delíciosa leitura realmente.Abç,
ResponderExcluirIsabel