Há tempos vêm aumentando o número de cursos para casais gestantes, mas a grande maioria oferece informação e prática sobre os cuidados básicos de saúde e higiene: Como dar banho, trocar fraldas, amamentar, etc. São ótimos, geralmente há professores médicos e enfermeiras e o conteúdo supre a necessidade de informações básicas importantes.
Nosso pequeno gauchinho! |
O "curso para pais" a que me refiro, seria uma grande conversa e troca de informações, onde os casais aprenderiam a conversar, respeitar diferentes pontos de vista, falar um pouco um ao outro como foi sua criação e como acredita que deva ser uma boa educação. Só aqui já daria "pano pra manga"! Isso proporcionaria um afinamento entre o casal, tão importante nas tomadas de decisões futuras.
Na continuação do curso, os pais veriam o quanto suas atitudes são copiadas pelos filhos e a importância de prestarmos atenção ao que estamos fazendo, para verificar se é realmente isso que queremos ensinar aos pequenos. Como exemplos, se quisermos que nossos filhos não comam "porcarias", não deveríamos comê-las. Se quisermos que eles respeitem aos outros, deveríamos ter mais paciência e tolerância, mais amorosidade, mais compreensão com os outros, além de não gritar, saber ouvir, olhar nos olhos, ceder espaço e tantas outras coisas que, na correria dos dias, acabam passando despercebidas por muitos adultos. Se quisermos filhos bem educados, devemos ser bem educados com eles e com os outros.
Quando começamos a prestar atenção nesses pequenos detalhes no dia a dia, conseguimos olhar mais para fora do nosso umbigo e perceber os outros. Assim, podemos criar uma boa relação de casal onde um está disponível para ajudar ao outro, e uma relação de confiança e cumplicidade com os filhos, que crescem mais seguros e felizes em um ambiente harmonioso.
A relação equilibrada do casal, é muito importante quando o bebê chega em casa. Os hormônios que foram mexidos no corpo da mulher durante a gestação, seguirão mexidos por um bom tempo e é muito comum provocarem depressão e sentimentos contraditórios. Quanto mais apoio emocional a mãe tiver, melhor ela estará para atender às necessidades do bebê. Já o pai, quanto mais compreensão, carinho e cumplicidade ele tiver, mais apoio conseguirá dar à mãe de seu filho.
As decisões futuras que citei acima, são inúmeras e podem gerar polêmica e mal estar se não forem conversadas antes. Entre elas:
-O que faremos quando o bebê chora demais;
-Por que o bebê está chorando;
-O que faremos quando ele não quer dormir;
-Como faremos o bebê dormir e onde;
-Como acalmaremos o bebê (se no seio, se no colo, se no carrinho...)
-O que responderemos às pessoas quando elas dizem coisas que não fazem sentido como se conhecessem a dinâmica familiar ou nossos filhos (ah! as pessoas adoram dar palpite sobre como devemos proceder);
-Como será a alimentação do bebê;
Sinto que o apoio e atenção do Alberto são imprescindíveis na minha relação com meu filho. Se discutimos, podem estar certas de que ficarei frágil emocionalmente e não conseguirei estar inteira com o Lucano. Ao contrário, ao nos tratarmos mutuamente com amor e respeito, mantenho minha energia mais constante e fico muito mais disposta com meu rebento e com meu marido. Podemos ver o resultado de nossa educação, desde cedo, quando vemos nosso pequeno sorrindo, tranquilo e se desenvolvendo com saúde!
*em nosso próximo encontro, falaremos sobre essas "decisões" que precisamos tomar em dupla sobre o bebê, se quiserem mandar sugestões, por favor!
Sim Ju, o tempo para gestar um filho é para preparar toda a família, sendo assim precisamos de cursos bem personalizados !!! hehehe
ResponderExcluirMesmo assim é uma ótima idéia !!!
São 9 meses de espera, acertos e observação dos desacertos, acordos, desacordos, construções, substituições, conhecimentos e autoconhecimento. Brincando um pouquinho com as palavras:
A Mãe desenvolve o seu Feto e o Pai nutre com seu Afeto !!!
Não esquecendo NUNCA que é um processo contínuo, para a vida toda, cada etapa com as suas devidas necessidades características.
Meu beijão
Carmen